Todo o artesanato deste blogue é feito pelo artesão Carlos Damas, a madeira é do arbusto que deu o nome à vila do Alandroal, (alandro,) também conhecido como loendro, aloendro, flor do loureiro, adelfa em Espanha, cevadilha , é uma planta, relativamente comum, porém extremamente tóxica em verde. Todo o artesanato. é trabalhado com muita concentração e orientação adquirindo precisão para a melhor perfeição, depois da madeira tratada.
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
sexta-feira, 2 de outubro de 2015
segunda-feira, 1 de junho de 2015
segunda-feira, 2 de março de 2015
quarta-feira, 14 de janeiro de 2015
sexta-feira, 28 de novembro de 2014
terça-feira, 18 de fevereiro de 2014
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
A peça da comparação está neste estado, cheia de teias.
As rodas, eixo e molas, foram feitas em 1989, era para eu fazer um churrião, mas acabei por não fazer tal peça, fiz outras como guarda-loiças e canudos, a qualidade da madeira, pinho negro.
Em 2006, mais precisamente no fim do ano quando fui colher madeira de (alandro, loendro) para fazer o artesanato, e colhi vários trocos, fiz o tratamento dos troncos que colhi, à minha maneira e como sei, havia um tronco que tinha uma queda engraçada para fazer uma serta e determinada peça de artesanato, comecei a trabalhar o tronco, em relação há queda que o tronco continha, que ficava uma peça diferente das que tinha feito anteriormente, os rameados são decorativos, feitos de ideia tudo imaginado.
Quando acabei a peça, que tem por nome comparação, e que tem o chapéu, já tinha as rodas o eixo e as molas, então adaptei as duas peças e ficou uma arma mortífera e perigosa.
O tratamento que faço há madeira de loendro p’ra fazer o artesanato, é ssim no mesmo dia em que é colhida, faço uma lareira grande e ponho os troncos por cima da labareda até que os troncos cheguem a uma temperatura elevada, a pontos da água que os troncos contêem, começar ferver e sair por os topos do tronco, é assim o tratamento para concervação da madeira, mais rápido na secagem da madeira, e para não criar bicho, duradoura depois de muitos e longos anos de colhida.
Quando acabei a peça, que tem por nome comparação, e que tem o chapéu, já tinha as rodas o eixo e as molas, então adaptei as duas peças e ficou uma arma mortífera e perigosa.
O tratamento que faço há madeira de loendro p’ra fazer o artesanato, é ssim no mesmo dia em que é colhida, faço uma lareira grande e ponho os troncos por cima da labareda até que os troncos cheguem a uma temperatura elevada, a pontos da água que os troncos contêem, começar ferver e sair por os topos do tronco, é assim o tratamento para concervação da madeira, mais rápido na secagem da madeira, e para não criar bicho, duradoura depois de muitos e longos anos de colhida.
Pormenores do coche.
Medidas, do comprimento do coche 1.21 cm, rodas de trás altura 34 cm, rodas da frente altura 22 cm, altura do coche cabine 53.5 cm, largura 46.5 cm à frente ou atrás.
A réplica do coche, foi feita com vinte fotos, que tirei ao coche real. Para o construir, algumas vezes eu tive que ir ao ver o coche real ao museu, a ver como eram os encaixes de algumas peças do coche, porque nas fotos não se conseguia identificar como era na realidade, para que construí-se a obra, o mais perfeita possível, dentro das minhas possibilidades e capacidades que tinha, sem que alguém me ensinasse, a fazer qualquer peça de artesanato, ao longo do meu tempo de artesão.
Obra que me levou três meses a fazer, trabalhando todos os dias, 9 a 10 horas por dia, ao longo dos dias e das noites, algumas vezes até às três quatro da madrugada, foi sempre assim até o coche ficar com a perfeição que tem.
Coche, Espanha, século XVIII.
Coche, Espanha, século XVIII.
Veio para Portugal em 1785, quando do casamento de D. Carlota Joaquina com o Príncipe D. João, depois D. João VI.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Reportagem - Alandroal-Pt3 - Praça da Alegria
Praça da Alegria em Directo do Alandroal - Participação dos Alunos da EBI Diogo Lopes de Sequeira e do Jardim-de-infância de Alandroal na Feira dos Alimentos Saudáveis.
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
sábado, 6 de novembro de 2010
As minhas primeiras peças de arte imaginada.
Que tem por nome corrente de uma só unidade, e cagueda.
A corrente é feitas de madeira de esteva.
E a cagueda, é feita de madeira de piorneira, a piorneira é um arbusto a que tem também por nome de piorno.
A cagueda servia para abetuar as culeiras dos chocalho de cabras, ovelhas etc....
Eu tinha treze a catorzes anos quando fui guardador de cabras. No campo guardando o gado, começo a ter ideias de entretenimento. Como andava quase sempre cortando com a navalha que usava para as merendas, como entretenha. E passando o tempo mais despercebido e até parece que o dia até passava mais depressa.
Um dia recordei de umas palavras que a minha bisavó, me tinha contado. Que há muitos anos atrás, quando a minha bisavó trabalhava na herdade de Barrancos, que fica a 7 quilómetros do Alandroal, onde o pai dela era feitor por conta do (josé Belo), nessa mesma herdade havia um rapaz que andava a guardar porcos, e fez umas correntes de madeira, do mesmo pedaço de madeira, sem que tive-se partido alguma argola da mesma corrente.
Foi nessa altura que eu comecei a pensar e a desenvolver a minha ideia no artesanato, ia fazendo e o que fazia era com perfeição.
A arte é a ideia, paciência, gosto, e jeito.
Isto tudo o artesão tem que ter em simultâneo para fazer peças de artesanato bonitas e valiosas, sem ter aprendido em algum lado ou com alguém, mostrando às pessoas a vocação que nasceu com ele.
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