segunda-feira, 1 de junho de 2015

Letra C, letra E e palavra Diogo.


A letra C


                                                    A palavra Diogo.


Letra (E)

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

NOSSA SENHORA DA BOA NOVA.


Peça de artesanato que acabei no dia 24 do 10 de 2012. É A SENHORA DA BOA DO SANTUÁRIO DE TERENA, ALANDROAL, a imagem da Santa, foi esculpida num tronco.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

A peça da comparação está neste estado, cheia de teias.



As rodas, eixo e molas, foram feitas em 1989, era para eu fazer um churrião, mas acabei por não fazer tal peça, fiz outras como guarda-loiças e canudos, a qualidade da madeira, pinho negro.
Em 2006, mais precisamente no fim do ano quando fui colher madeira de (alandro, loendro) para fazer o artesanato, e colhi vários trocos, fiz o tratamento dos troncos que colhi, à minha maneira e como sei, havia um tronco que tinha uma queda engraçada para fazer uma serta e determinada peça de artesanato, comecei a trabalhar o tronco, em relação há queda que o tronco continha, que ficava uma peça diferente das que tinha feito anteriormente, os rameados são decorativos, feitos de ideia tudo imaginado.
Quando acabei a peça, que tem por nome comparação, e que tem o chapéu, já tinha as rodas o eixo e as molas, então adaptei as duas peças e ficou uma arma mortífera e perigosa.
O tratamento que faço há madeira de loendro p’ra fazer o artesanato, é ssim no mesmo dia em que é colhida, faço uma lareira grande e ponho os troncos por cima da labareda até que os troncos cheguem a uma temperatura elevada, a pontos da água que os troncos contêem, começar ferver e sair por os topos do tronco, é assim o tratamento para concervação da madeira, mais rápido na secagem da madeira, e para não criar bicho, duradoura depois de muitos e longos anos de colhida.



Pormenores do coche.











Medidas, do comprimento do coche 1.21 cm, rodas de trás altura 34 cm, rodas da frente altura 22 cm, altura do coche cabine 53.5 cm, largura 46.5 cm à frente ou atrás.


A réplica do coche, foi feita com vinte fotos, que tirei ao coche real. Para o construir, algumas vezes eu tive que ir ao ver o coche real ao museu, a ver como eram os encaixes de algumas peças do coche, porque nas fotos não se conseguia identificar como era na realidade, para que construí-se a obra, o mais perfeita possível, dentro das minhas possibilidades e capacidades que tinha, sem que alguém me ensinasse, a fazer qualquer peça de artesanato, ao longo do meu tempo de artesão.
Obra que me levou três meses a fazer, trabalhando todos os dias, 9 a 10 horas por dia, ao longo dos dias e das noites, algumas vezes até às três quatro da madrugada, foi sempre assim até o coche ficar com a perfeição que tem.

Coche, Espanha, século XVIII.
Veio para Portugal em 1785, quando do casamento de D. Carlota Joaquina com o Príncipe D. João, depois D. João VI.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Reportagem - Alandroal-Pt3 - Praça da Alegria




Praça da Alegria em Directo do Alandroal - Participação dos Alunos da EBI Diogo Lopes de Sequeira e do Jardim-de-infância de Alandroal na Feira dos Alimentos Saudáveis.



terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Duas rodas trabalhadas.







Duas rodas, feitas em madeira de alandro (loendro) ideia tirada do COCHE DE (D.JOÃO V).
Rodas que estão adaptadas, em cinzeiro e em castiçal.




sábado, 6 de novembro de 2010

As minhas primeiras peças de arte imaginada.






As duas primeiras peças de artesanato que fiz na descoberta da minha arte.
Que tem por nome corrente de uma só unidade, e cagueda.
A corrente é feitas de madeira de esteva.
E a cagueda, é feita de madeira de piorneira, a piorneira é um arbusto a que tem também por nome de piorno.
A cagueda servia para abetuar as culeiras dos chocalho de cabras, ovelhas etc....
Eu tinha treze a catorzes anos quando fui guardador de cabras. No campo guardando o gado, começo a ter ideias de entretenimento. Como andava quase sempre cortando com a navalha que usava para as merendas, como entretenha. E passando o tempo mais despercebido e até parece que o dia até passava mais depressa.
Um dia recordei de umas palavras que a minha bisavó, me tinha contado. Que há muitos anos atrás, quando a minha bisavó trabalhava na herdade de Barrancos, que fica a 7 quilómetros do Alandroal, onde o pai dela era feitor por conta do (josé Belo), nessa mesma herdade havia um rapaz que andava a guardar porcos, e fez umas correntes de madeira, do mesmo pedaço de madeira, sem que tive-se partido alguma argola da mesma corrente.
Foi nessa altura que eu comecei a pensar e a desenvolver a minha ideia no artesanato, ia fazendo e o que fazia era com perfeição.
A arte é a ideia, paciência, gosto, e jeito.
Isto tudo o artesão tem que ter em simultâneo para fazer peças de artesanato bonitas e valiosas, sem ter aprendido em algum lado ou com alguém, mostrando às pessoas a vocação que nasceu com ele.

sábado, 7 de agosto de 2010

Pua ou broca.











TODAS AS PEÇAS DE ARTESANATO, CONSTRUIDAS POR (CARLOS DAMAS) ESTÃO ACINADAS COM O NOME E O ANO, GRAVADO EM CADA PEÇA.


Recordações que guardo desde quando eu era criaça em relação ao original destas ferramentas chamada (pua), com que eu e os meus irmãos brincava-mos quando eramos criaças.
E eu via o meu pai a trabalhar com a pua, quando tinha que arranjar um alguidar, ou um vazo de flores, ou outra peça de olaria.
Mas essa ferramenta foi esquecida e despresada, em termos de utilização.
E com o passar dos anos, a madeira da pua foi-se degradando, e ficou sem concerto e ao fim de muitos anos sem utilidade, e desistiu. Mas eu recordo perfeitamente como sendo hoje, como era e como trabalhava.
Estas peças são umas ferramentas, que serviam para fazer furos nas loiças de barro, quando reparadas, tal como este tipo de reparações que se faziam,em tempos não muito longincous.Sendo que para muita gente até era um objeto de subrevivência compulciva. Quando certos tipos loiças necessitavam de ser reparadas.
Por exemplo, dantes faziam-se amassaduras do pão, inclusive eu ainda sou do tempo em que os meus pais faziam amassaduras semanais, mas nos tempos dos meus avós nos tempos lavradores,nos montes, em que faziam as amassaduras para o sustento das famílias, e onde se utilizavam os grandes alguidares de olaria, que tinham por nome alguidares das amassaduras, quando havia um alguidar que por, uma queda estalava de um lado, de cima a baixo, esse mesmo alguidar que tanto era preciso, não se deitava fora, nem tinham que comprar outro, sendo reparado ficava como novo.
Preservavam-se da seguinte forma e maneira, no exterior eram feitos vários furos com esta ferramenta que tem por nome (pua) ferramenta esta que fazia uns pequeno furos, com meu centimetro de perfundidade, de cima a baixo nos dois lados do sitio estalado, os furos tinham que ficar em pares uns dos outros, ficando a parte estalada do alguidar ao meio das duas carreiras de furos, onde depois era (gateado) com arame, sendo o arame batido com um martelo para ser esmagado e as pontas do mesmo arame, com uma queda tipo agrafos, para entrar em cada dois buracos que ficavam a pares, esses bocados de arame trabalhados e posicionados no estalado do alguidar ou de outra peça de loiça de olaria, para não se abri e conservar-se por mais uns tempos ou até para o resto da vida de uma pessoa, suportando o peso do conteúdo que metiam dentro.
Eu por acaso ainda tenho um alguidar gateado, nas mesmas condições de arranjo e preservação que se usavam antigamente.