sábado, 6 de novembro de 2010

As minhas primeiras peças de arte imaginada.






As duas primeiras peças de artesanato que fiz na descoberta da minha arte.
Que tem por nome corrente de uma só unidade, e cagueda.
A corrente é feitas de madeira de esteva.
E a cagueda, é feita de madeira de piorneira, a piorneira é um arbusto a que tem também por nome de piorno.
A cagueda servia para abetuar as culeiras dos chocalho de cabras, ovelhas etc....
Eu tinha treze a catorzes anos quando fui guardador de cabras. No campo guardando o gado, começo a ter ideias de entretenimento. Como andava quase sempre cortando com a navalha que usava para as merendas, como entretenha. E passando o tempo mais despercebido e até parece que o dia até passava mais depressa.
Um dia recordei de umas palavras que a minha bisavó, me tinha contado. Que há muitos anos atrás, quando a minha bisavó trabalhava na herdade de Barrancos, que fica a 7 quilómetros do Alandroal, onde o pai dela era feitor por conta do (josé Belo), nessa mesma herdade havia um rapaz que andava a guardar porcos, e fez umas correntes de madeira, do mesmo pedaço de madeira, sem que tive-se partido alguma argola da mesma corrente.
Foi nessa altura que eu comecei a pensar e a desenvolver a minha ideia no artesanato, ia fazendo e o que fazia era com perfeição.
A arte é a ideia, paciência, gosto, e jeito.
Isto tudo o artesão tem que ter em simultâneo para fazer peças de artesanato bonitas e valiosas, sem ter aprendido em algum lado ou com alguém, mostrando às pessoas a vocação que nasceu com ele.